Eu escolhi o camingo da fé, e pela fé voltei para casa
A refém Agam Berger, uma soldado israelense de 20 anos, foi libertada pelo Hamas após 16 meses de cativeiro na Faixa de Gaza.
Por Admin | Publicado em 18/08/2025
A refém Agam Berger, uma soldado israelense de 20 anos, foi libertada pelo Hamas após 16 meses de cativeiro na Faixa de Gaza.
Para comemorar a libertação de Agam, sua família dançou com um rolo da Torá em Israel, agradecendo a Deus por trazê-la de volta para casa.
Agam foi entregue à Cruz Vermelha em Jabalia, no norte do enclave, e posteriormente recebida pelo Exército de Israel.
A libertação de Agam é a primeira de uma série de oito reféns que o Hamas se comprometeu a liberar nesta quinta-feira (30). Segundo a mídia israelense, todos os sete devem ser soltos de uma vez.
Além da soldado, outros dois israelenses e cinco tailandeses estão programados para serem libertados nas próximas horas e transportados para vários hospitais israelenses distintos.
Os oito foram sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, e fazem parte da terceira rodada de trocas de reféns desde o início do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que entrou em vigor em 19 de janeiro.
O acordo prevê a troca de todos os reféns ainda em poder do Hamas na Faixa de Gaza.
Angústia
Após ser transferida para as Forças de Defesa de Israel (IDF), Agam Berger foi finalmente reunida com sua família.
Em fevereiro de 2024, Shlomi Berger, pai de Agam, concedeu uma entrevista exclusiva ao Guiame, na qual compartilhou os dias de angústia vividos desde o sequestro de sua filha durante o ataque de 7 de outubro.
O israelense disse que estava em sua casa em Holon, uma cidade próxima a Tel Aviv. Ele e sua família acordaram na manhã daquele sábado com o som das sirenes.
“Iniciou por volta das 6h30 da manhã, quando ouvimos as sirenes. E depois vieram os foguetes. Metade de Israel foi atingida por foguetes. Nós entramos em uma sala segura em nossa casa”, disse Shlomi.
Por volta das 7h45 da manhã, houve outro ataque de foguetes e eles voltaram para a sala segura. Lá dentro, os pais receberam mais uma ligação da filha.
“Não era o telefone dela, era um outro número. E minha filha disse: ‘Pai, há bombas aqui, estou ouvindo tiros, gritos, coisas explodindo’. E então o telefone desligou. Isso durou cerca de 5 ou 7 segundos”, contou Shlomi.
Fotos: IDF