Logo Canal Foco e Fé

Publicidade (728x90)

Igreja enfrentou ataque na Nigéria pela fé

"Eles gritasvam Allahu Akbar, e nós Aleluia"

Por Admin | Publicado em 19/08/2025

O pastor Fred Williams não fala sobre perseguição religiosa como um analista distante. Ele viveu a violência de perto — na pele. Sua história começa em setembro de 2001, dois dias antes dos ataques às Torres Gêmeas nos Estados Unidos, quando a igreja que pastoreava na Nigéria foi alvo de um grupo islâmico extremista.

“Estávamos em um culto de jovens e militantes de um grupo islâmico extremista atacaram a vila e tinham como alvo os cristãos e nossa igreja. Eles chegaram gritando ‘Allahu Akbar’ (que significa Deus é o Maior, expressão culturalmente utilizada pelos muçulmanos)”, disse em entrevista ao Guiame durante sua passagem no Brasil, por meio da missão Portas Abertas.

O culto foi interrompido pelo caos. Mas, mesmo diante do terror, Fred decidiu proteger seu rebanho. “Eu parecia o Rambo com armas pesadas, cintos de balas traspassados no meu tronco e tentando proteger minha igreja, minhas ovelhas”, contou. “Eu falei para meus jovens: ‘Eles vão atacar, e nós vamos resistir, e vamos morrer’.”

Foi nesse momento que a igreja deu um grito de fé: “Os militantes gritavam: ‘Allahu Akbar’, e eu combinei com nossos jovens: ‘quando eles gritarem, eu vou gritar: Louvado seja o nome do Senhor! E vocês respondem: Aleluia!’”, relatou. E assim fizeram. “Eles ficaram confusos: como poderíamos estar gritando assim, próximos da morte?”

Então, um jovem muçulmano saiu do meio dos terroristas, ficou entre os dois grupos e gritou: ‘Não os ataquem! Eles são dos nossos, são nosso povo! São nossos vizinhos!’. Em meio ao confronto, Fred ouviu a voz de Deus: “Naquele momento, Deus falou comigo: ‘Eu me fiz homem e morri na cruz para que eles fossem salvos. Largue as armas e lute com as armas de fé’.”

Mas nem tudo foi poupado. “Alguns dias depois, a cidade de Jos, muito próxima a nós, foi atacada. Mulheres, crianças, idosos, homens. Todos mortos. Um mês depois, nossa igreja foi incendiada. Graças a Deus não havia ninguém dentro dela e pudemos agradecer a Deus por isso”, lembra.

Publicidade Rodapé